quarta-feira, 22 de junho de 2011

A volta para a escola

No ano que o acidente aconteceu (2007) eu iria começar a setima serie. Mas por causa do acidente eu não pude estudar.

Em 2008, como eu tinha melhorado, a psicopedagoga disse para os meus pais que seria bom eu voltar para a escola. Foi ai que eu conheci o CEC.

No dia que eu fui conhecer a escola lembro que as coordenadoras disseram para os meus pais esperarem e eu fui ver como a escola era. Gostei do que vi e desde esse dia ja fiquei com vontade de jogar volei. A primeira pessoa que conheci foi a Deise, que logo que me viu disse seja bem vinda.

Dias depois eu comecei a ir para a escola. Como eu não lembrava de algumas coisas, voltei para a quarta serie. Voltar para a escola foi bom mas não foi facil: como as pessoas não sabiam da minha historia não entendiam porque eu era diferente.

Com o tempo, me conhecendo, isso mudou. O que tambem ajudou a mudar foi uma conversa que a Claudia teve com os meus colegas de turma explicando o que tinha acontecido.

Na turma conheci gente muito legal.

 Turma da 4a série (2008)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O trabalho da Ana Lúcia

A Ana Lúcia foi minha psicopedagoga a partir de janeiro de 2008.

No inicio eram duas sessões na semana e depois passou a ser uma.Nas sessões, a Ana tinha diferentes jogos, os que eu mais gostava eram o mico e o dominó de numeros. No mico eu sempre ganhava porque eu tinha uma tatica especial.Atraves dos jogos ela fazia despertar o meu interesse e a minha inteligência.


(Essa é a Ana Lucia - foto encontrada no orkut dela)

Depois de algumas sessões ela disse que me faria bem voltar a escola para eu ter convivio com outras crianças e adolescentes.
Foi aí que eu fui estudar na Canguru. Mesmo estando na escola, continuei indo na Ana Lucia até o final de 2010.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Pessoas importantes

Mesmo sem saber direito o que eu tinha, muita gente me ajudou.


Meu pai e minha mãe, mesmo tristes, fizeram tudo o que podiam por mim: desde me ajudar a lembrar o som do picolezeiro até conseguir todos os médicos que me trataram.


Eles foram os primeiros a me ajudar falar, conhecer outra vez coisas e pessoas, a acreditar que eu voltaria a ler e escrever.Para isso conseguiram uma mesinha especial e depois o chefe do meu pai me deu um notebook.


Os vizinhos e amigos também fizeram a diferença.
Rezaram novenas, a Ivone emprestou a cadeira de rodas, a Schirlei cuidava de mim (fazia os curativos), a Jayla me visitava toda semana, a vó Silvia ajudava a mãe a fazer o serviço da casa e a cuidar de mim, entre outras pessoas que tanto também ajudaram.

Todos foram muito importantes na minha recuperação e de algum jeito me ajudaram a estar como estou hoje. Isso me faz lembrar da música "hoje preciso de você, com qualquer humor, com qualquer sorriso..."